Graduada  e Mestra em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia. 

Especialista em Saúde da Mulher pela Universidade Federal de São Paulo e em Psicologia Jurídica pelo Conselho Federal de Psicologia. 

Psicóloga do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (CRP 03/8938).

Possui experiência com o trabalho clínico e institucional, com atuação multidisciplinar, em temáticas relacionadas à conjugalidade, à parentalidade e à infância e adolescência. 

E-mail: julia.tdias@gmail.com            

Lattes: http://lattes.cnpq.br/4715240161757730   


DIÁLOGOS SOBRE PSICOLOGIA, PSICANÁLISE E DIREITO

É possível escutar e tecer para além das carências?

Por uma releitura da alienação parental

Qual o valor do afeto?

Por que falar sobre separação?

Como se formar analista?

NÓS SOMOS FEITOS DE NÓS

Somos e-feitos de palavras emprestadas e capturadas que nos habitam mesmo antes do nosso nascimento, por aqueles que nos gestaram e nos cuidaram, pela nossa cultura. Palavras que vão nos dando contornos, nos estruturando, desestruturando e reestruturando ao longo da vida. Palavras que às vezes se amarram em nós, nos prendem e nos paralisam.

A análise ou "terapia literária" é uma releitura de nós, como disse o poeta Manoel de Barros, "consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos." 

Nesse espaço somos convidados a falar sobre esses "nós" que nos constituem precocemente desde a infância. É um lugar no qual as palavras circulam sem censuras, e se rearticulam através de uma escuta atenta, para inventarmos caminhos próprios que nos permitam tecer nossos laços de outros modos.  

LER HISTÓRIAS, RELER O MUNDO

A literatura amplia nossas perspectivas sobre o mundo, nos ensina a lê-lo de outros modos, enriquece nosso repertório, nossa criatividade e imaginação, a nossa forma de pensar, sentir e responder àquilo que nos acontece. 

Nos ajuda a compreender a complexidade e a pluralidade da vida, dos modos de existir. Descortina outras experiências e afetos, permitindo que nos relacionemos melhor com realidades diferentes das nossas.

Sirvo-me de Eugênio de Andrade, para concluir: "fazer d'uma palavra um barco", que nos ajude nas travessias da vida, é parte do nosso trabalho.